quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Empolgou ai?

Aproveitando a empolgação entorno da Seleção Brasileira, trago um dos motivos da minha empolgação. Nós, brasileiros, sempre damos muito peso para quem ganha uma Copa do mundo e nem tá errado, mas queria mostrar como essa seleção já possui nomes históricos mesmo sem a taça.

Alisson:
Há seis anos sendo um dos melhores goleiros do mundo. Titular absoluto de um dos maiores times da historia do Liverpool. Champions, Copa América, Luva de ouro.
57 jogos pela amarelinha.




Danilo:
Santos, Porto, Real Madrid, Manchester City, Juventus. Libertadores, Champions. 12 anos de carreira jogando em clubes de elite. Polivalente. 6 títulos de campeonatos nacionais, fora as copas.
46 jogos pela amarelinha.





Thiago Silva:
Fluminense, Milan, PSG, Chelsea. Superou uma tuberculose para continuar sua carreira. Substituto de Maldini. Com a bola no pé, herdeiro de Ricardo Rocha, Aldair e Juan.
108 jogos pela Amarelinha.




Casemiro:
Cinco Champions. Formou um dos maiores trios de meio-campo da historia vestindo uma das camisas mais pesadas do mundo. Gol em final. 
56 jogos pela amarelinha.




Neymar:
O Ousado, o príncipe do dibre. 75 gols pela seleção. 10 e faixa da primeira medalha de ouro do Brasil nas olimpíadas. A personificação do Brasil moleque. Craque, gênio, geracional.




Temos 5 titulares no nosso time que já possuem carreiras para se aposentar com honras, jogadores que já possuem idolatrias construídas e posições de destaque em futuros rankings e tierlists. Colocando a Copa no currículo, aonde eles ficam?



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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Real Sociedad de Imanol Alguacil - Padrões e alternativas ofensivas

Buenas, meus queridos, tudo bem com vocês?

Mais uma rodada de Europa League se passou e tô podendo trazer mais um estudo sobre uma equipe.

Primeiro, vamos contextualizar o confronto. A equipe da Omonia veio com uma proposta de se defender e entregaram 72% da posse do primeiro tempo a equipe mandante e apenas uma grande chance, criada em uma jogada ensaiada oriunda de um escanteio.

A Real Sociedad começou o jogo com duas formas diferentes de atacar cada lado e isso foi notado devido ao posicionamento do Cho(11) e do Illaramendi(4). No lado esquerdo, eles buscaram a jogada mais direta e ambos se posicionaram por fora do bloco de marcação.

Quando a jogada ia para a direita, esses dois jogadores procuraram se colocar dentro do bloco de marcação do Omonia. Assim a equipe da Real Sociedad conseguia aglomerar mais jogadores no setor e assim criava mais linhas de passes por dentro.

Com as primeiras dificuldades, começou a aparecer as primeiras variações da equipe de Imanol Alguacil. Cho começou a jogar mais por dentro, batendo com o Miletíc(73) e assim Psaltis(2) saltava no Diego Rico(15). Nesse momento a Real Sociedad conseguiu se equilibrar mais em campo.

Ai começa um show de movimentação entre Illarramendi e Brais Méndez. Sempre procurando se complementar, a dupla contou com a ajuda de Mikel Merino(8) para manter a organização da equipe e a bola fluindo. 

Com a desvantagem no placar, a equipe do Chipre resolveu se arriscar mais, enquanto a Real Sociedad resolveu mudar a forma que atacava pelo lado esquerdo. Merino fez o equilíbrio na direita dando liberdade para Cho e Karrikaburu participarem mais.

Sem conseguir concretizar o segundo gol. Imanol Alguacil colocou Sørloth(19) no lugar de Karrikaburu e ganhou uma opção de bola longa. O atacante titular não participou de nenhum duelo aéreo nos 61 minutos jogados, enquanto o reserva ganhou 5 das 6 bolas aéreas que participou.

Porém, contudo, entretanto e todavia, as mudanças de Merino por Navarro(17) e Kubo(14) por Cho foram mais sentidas no jogo por baixo. Ambos os jogadores se movimentaram bastante e ajudaram na verticalidade das jogadas, mas foi perdida a compensação que era feita por Merino.

Com o empate do Omonia e a entrada de Turrientes(22) no lugar de Illaramendi, o Real Sociedad resolveu abrir bastante o Kubo na direita e o Navarro na esquerda. Assim a equipe de Alguacil agilizou as viradas de jogo, buscando vantagens contra o lateral oposto.

E essas foram algumas das alternativas que a equipe de Alguacil buscou para atacar a defesa muito bem fechada do Omonia. Se curtiu a analise, da aquele RT ou comenta o que não gostou porque o objetivo é sempre buscar mais conhecimento.

Tamo junto e até a próxima. 

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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Lazio vs Feyenoord UEL 2022-23

 

Fala minha galera, de boas por ai?
Com o começo da Europa League e da temporada europeia, alguns times já começam a ganhar forma competitiva e hoje eu gostaria de trazer algumas ideias de jogo que consegui enxergar na Lazio de Maurizio Sarri.

Pela primeira rodada da EL, a Lazio recebeu o Feyenoord da Holanda e fez valer o seu mando. Aplicando um 3 a 0 no primeiro tempo, restou a equipe holandesa apenas o segundo tempo para reduzir o prejuízo fechando o placar em um 4 a 2.

Começando o jogo, a Lazio mostrou que marcaria a saída de bola de uma forma muito estruturada, fechando bem o corredor central e induzindo os defensores ao passe longo.

Chegando ao 2 a 0 em um contra ataque finalizado pelo brasileiro Felipe Anderson, a Lazio não abriu mão da sua estratégia inicial e continuou obrigando os defensores do Feyenoord a forças passes longos e baixo aproveitamento.

Tá Caetano, isso a gente já entendeu, mas isso foi a única coisa que eles fizeram no jogo?
Não, meu amigo. Mas devido a isso, a Lazio conseguiu recuperar bastante a bola no meio campo e já ter uma posição boa para começar o seu ataque.

Região boa, mas não ótima. Para entrar na região do pagode mesmo, a equipe de Sarri demostrava outra preferencia clara, o lado esquerdo. No primeiro ataque organizado deles essa ideia foi vista e mais tarde concretizada. 

Detalhe sobre o gol: Percebam que em 26:52 o Romagnoli começa a carregar pro meio e vai arrastando o Danilo junto e  solta o passe para o Fuente, camisa 34. Reparem como o lado esquerdo da Lazio ficou marcado na hora que ele acelera no Marusic:
Ai acontece uma das paradas mais legais desse gol, o posicionamento do Luiz Alberto permitiu que o Marusic subisse com a bola e ao mesmo tempo ele vai ganhando o fundo e empurrando o Zaccagni pra dentro. Transferindo a superioridade 2x1 "77-10>8" para "10-20>2":
Aproveitando o aumento do uso da palavra, essa talvez seja a melhor definição de intensidade para mim. Identificar a vantagem e transferir ela para a região mais perigosa do jogo. Uma simples corrida errada do atacante foi transformada em um 5x4 contra a linha defensiva.


E se a Lazio recuperasse a pelota só lá no campo de defesa, como foi a saída de bola? Aí eles tiveram um pouquinho de dificuldade sim.
Estruturada em um 2-3, eles também usavam o GK Provedel e os dois meias para aumentar as linhas de passes disponíveis.

Os jogadores da Lazio procuraram achar as costas do marcador que subisse e ao mesmo tempo manter uma distancia ideal entre os espaços, nem tão perto e nem tão longe.
Detalhe para a jogadinha ensaiada que só foi entrar mesmo no segundo tempo.


Espero que tenham curtido o conteúdo e caso tenham algum comentário, fiquem a vontade para se expressar.
Fiquem em paz e TMJ.

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