Uma sequencia de clássicos em um curto espaço de tempo. Isso deixa toda a ideia do jogo muito fresca na cabeça dos jogadores.
As brechas de marcação, os duelos individuais, os sentimentos carregados do ultimo resultado.
Nesse sentido, o Flamengo manteve estratégias bem semelhantes ao jogo de Fevereiro.
Adotar uma saída de bola e uma subida de pressão cautelosa, mas com a bola no pé, era uma foguete.
Nos 15 primeiros minutos nossa pressão sobressaiu muito bem e recuperando a bola em boas posições, a equipe tinha uma clara ideia de deixar a linha defensiva do Fluminense o mais desconfortável possível.
Muito passes verticais, muita bola longa nas costas da defesa. Era quase uma imposição emocional "Nós vamos gerar volume!"
Eventualmente o Fluminense encontrou saídas para nossa marcação pressão. O sistema do Diniz é muito orgânico aos seus jogadores, que possuem a inteligência e a técnica necessária para se arriscar.
Um pouco antes da parada técnica o Flamengo começou a cadenciar mais o jogo, duas semanas atrás, foi só no segundo tempo.
Se lá tivemos 34% da posse, agora tivemos 51%. Se lá chutamos 14 vezes, agora chutamos 23 vezes.
O time do Tite aprende enquanto joga e ainda assim, joga melhor que o adversário.
Poderia falar das jogadas ensaiadas, das bolas paradas, deixo apenas uma pílula para os curiosos.
Pedro aos 30 minutos, Cebolinha nos acréscimos. Não é acaso, é trabalho.
Mas ainda tem 90 minutos e até lá.
SRN
*Texto para a pagina Todo dia uma bola na trave do Andreas*
📸: Uol